|
Runtime: 35'39''
«You are in the middle of a moor surrounded by rustling leaves, misplaced smells and the wind howling around you. You’re peaceful but intrigued. You’re incomplete. You’re human and still you feel like this music, created mainly by machinery, is wiring you to earth.
Luís Fernandes is the musician responsible for these dreamy and subtle moods. Presenting his project as 'the astroboy', using synths, guitars, tr606 (a drum machine by Roland mainly used in the early acid house music scene) and sampling, he has been able to develop and present textures of sound that become appealing as you keep listening to them.
Exploring melody and drone, and obtaining balance between an atmospheric line of sounds, “A Derrota da Engrenagem” consists of a symbiosis between synths, guitar and samples. You should try it.» - Nuno Silva
«On his debut album 'the astroboy' suggests a codified description, a personal struggle, a relentless conflict that seeks an end, as is clear from the names of his songs. The result is nothing but a sensitive and serious record that will keep you from moving away from your music player.
In "A Derrota da Engrenagem", the songs presented by Luís Fernandes seem to be somewhere between post-rock, (occasionally) experimental, and some sort of atmospheric cruise. You'll picture one of his captain's logs, a report that will not appear abruptly, that will not produce harsh sounds for distracted listeners.
It might be a little hard though for those with spiritual breathing difficulties to survive this cruise, but if you choose to go on a trip with the astroboy you will be able to gaze at the stars through the amazing glass of his spaceship...»
- Filipe Miranda |
Downloads:
01 |
• O computador ganha sempre .................................................. |
pt |
us |
|
[3'28'' • 5,55Mb • 224 Kbps] |
02 |
• Eu mato, eu construo, eu respiro (eu caço e deito fora) .......... |
pt |
us |
|
[5'33'' • 8,89Mb • 224 Kbps] |
03 |
• Eu consigo desligá-lo! .............................................................. |
pt |
us |
|
[7'26'' • 11,9Mb • 224 Kbps] |
04 |
• Espasmo num transístor ........................................................ |
pt |
us |
|
[7'19'' • 11,7Mb • 224 Kbps] |
05 |
• Resto eu, porquê? .................................................................... |
pt |
us |
|
[4'28'' • 7,16Mb • 224 Kbps] |
|
|
06 |
• Aos poucos fui-me esquecendo ................................................ |
pt |
us |
|
[7'25'' • 11,8Mb • 224 Kbps] |
|
|
|
• artwork ................................................................................... |
pt |
us |
|
[PDF-Zip • 3,32Mb] |
|
|
|
• all tracks + artwork ................................................................ |
pt |
us |
|
[Zip • 57,9Mb] |
|
|
|
Reviews:
«Neste disco de estreia o músico Luís Fernandes conta
com a ajuda de Miguel Pedro (Mão Morta) na masterização
e com a participação de The Weatherman – vozes
em “Eu Mato, Eu Construo, Eu Respiro (Eu Caço e Deito
Fora)”. Quanto à sonoridade que nos é apresentada
temos post-Rock fl utuante a lembrar os Port-Royal,
teclados próximos da face cinematográfi ca dos Air, música
ambiental, arquitectura minimalista. A máquina
está sempre presente, a engrenagem, os computadores,
o vício do universo SNES e os vários samples que
tornam as músicas mais vivas. Ruído sereno, um drone
que vai de encontro à guitarra harmoniosa – este
poderia ser um disco de electrónica gravado pelos
fantásticos Growing. Em “Espasmo Num Transístor” o
nu sonoro cresce até às batidas dançantes. É o drone
contínuo que sustenta cada tema onde vão sendo acrescentadas miniaturas transformando e mutando
este disco numa viagem muito agradável.»(3,8/5)
- PN [underworldmag.org #23] / May 2007
«(...)
A máquina do novo século (isto dos milénios não está nas mãos de quem escreve uma estória no seu tempo) ainda não produziu o seu portfólio de obras tão encantadoras que nos esventrem a alma. Podemos pensar em alguns dos excelentes programadores que entretanto nasceram, nas honrosas prestações de Tortoise, Mogwai, Godspeed You! Black Emperor ou Sigur Rós, nas coisas boas que entretanto nomes como Radiohead ou Björk fizeram à Pop. Mas nada que dê a verdade global ao primeiro tema dest’A Derrota da Engrenagem, O computador ganha sempre.
«À partida, uma espécie de descrição codificada, de uma guerra pessoal, de um conflito urgente que é necessário resolver», escreve Filipe Miranda no documento de apresentação do disco. E pensar na Braga (até há pouco) morta onde nasce este projecto de pós-Rock, assinado em alter-ego de Luís Fernandes (Frequency), explica muitos dos problemas de interpretação dessas linhas. A proposta final é a de uma viagem sob aviso a «quem tiver problemas de fôlego espiritual»: «talvez não sobreviva». A hipérbole nunca foi pedra no calçado das paixões.
Eu mato, eu construo eu respiro (eu caço e deito fora) é uma das boas pontes do trabalho. Conta com a colaboração de The Weatherman nas vozes e abre estrada para a vitalidade dos sintetizadores e do Roland tr-606 (os tais que ajudam às etiquetas do próprio autor: shoegaze, electrónica e drone) que pautam a concepção do projecto. Tudo o resto é uma massa disforme, feixes desenraizados de luz e uma clara alusão às rodelas, hoje digitais (Espasmo num transístor ou Dança estática, por exemplo). Uma estrada que não se completa, uma vontade que não se fecha. (...)»
- Hugo Torres [Rascunho.net] / April 04, 2007
«(...)
The Astroboy (aka Luís Fernandes) chama a si o seu quinhão. O seu álbum de estreia, “A Derrota da Engrenagem”, é um belíssimo exemplo de nova arte popular, sendo que não deixa de ser curioso, o paradoxo que ele nos apresenta de forma subliminar: se por um lado é fruto de uma reclusão passada à frente de um computador, por outro, descreve musicalmente paisagens abertas e acções em suspenso, ao mesmo tempo que tenta calcular os domínios da imensidão.
A derrota é aí sinal de tempo em abundância – ou será que são os largos fluxos de pálidas camadas sonoras (dessa palidez esplêndida que concede grandeza aos mármores) que fazem com que este se dobre a cada audição?
Isso agora pouco interessa: a um álbum que nos liberta de outros afazeres, até se lhe perdoam os lugares comuns que explora: a relação conflituosa entre o Homem e a Máquina e a progressiva desumanização/digitalização das nossas vidas.
Aos poucos, vamo-nos esquecendo disso. A música ludibriou-nos até mais nada podermos dizer. Contudo, os olhos estão cheios de palavras; ouvem-se murmúrios que nos dominam a voz, impedindo-a de quebrar o silêncio que entretanto se instalou. Voltamos a sentir o sangue a circular na carne. As sombras da tarde descem; o sol horizontal divide-se em tremeluzentes manchas luminosas, e por fim, desligamos o computador.»
- Samuel Jerónimo [PHONO] / March 07, 2007
«Síntese sonora; Guitarra eléctrica; Uma Roland TR606 (caixa de ritmos vintage usada nos primórdios do acid house); artefactos de música concreta, nomeadamente fontes sonoras (ruído) recolhidas e devidamente manipuladas; Sampling; finalmente um sujeito com uma imaginação criativa considerável no que diz respeito à concepção musical de ideias musicais e capaz de levar a cabo a produção de um disco de óptima qualidade, praticamente sozinho e com poucos recursos. Luís Fernandes, guitarrista dos bracarenses frequency, apresenta-se em 'A Derrota da Engrenagem' sobre o pseudónimo de 'the astroboy'. Apesar de ter sido lançado há relativamentee pouco tempo, o álbum apresentado e já considerado por alguns como um dos melhores da cena alternativa portuguesa de inícios de 2007. E não é muito difícil explicar porquê. A linguagem musical que aqui podemos escutar encontra-se extremamente cuidada, remetendo-nos para algo próximo de Mogwai, Jony Greenwood, Thom Yorke, Radiohead, Keith Fullerton Whitman, Boards Of Canada, e toda uma série de bandas e projectos musicais da actualidade a que já nos habituamos e que de resto, representam o melhor que se tem feito nos últimos tempo ao nível da fusão entre duas linguagens musicais que cada vez mais caminham em sentidos paralelos: a electrónica e o pop/rock. Na verdade, se as bandas atrás mencionadas representam aquilo que de melhor se tem feito no estrangeiro nos últimos tempo a este nível, resta-me então dizer que é impossível ouvirmos 'A Derrota Da Engrenagem' sem ficarmos de todo alheios à qualidade daquilo que nos é apresentado: uma série de paisagens sonoras que deambulam entre o Shoegaze, o Drone, e Pop/Rock contemporâneo, e uma linguagem extremamente cuidada, dotada de uma sensibilidade estética considerável, a qual e impossível ficarmos de resto apáticos. Se muitos pensam que já tudo está feito em relação à síntese de linguagens musicais que fazem da actualidade e que a música popular urbana portuguesa está muito aquém das expectativas daquilo que podemos ouvir a nível de música importada dos países anglo-saxónicos então enganem-se porque a derrota da engrenagem encontra-se a meu ver ao nível daquilo que se tem feito no estrangeiro nestes últimos anos nestes prismas. Um disco a não perder.»
- Tiago Morgado [EARLabs] / March 03, 2007
«Agora sim, já disponível gratuitamente, "A Derrota da Engrenagem"; ou, de outra forma, o regresso de Luís Fernandes e a sua maquinaria fazedora de ambientes - vários e contrastantes.
Já o tinha dito há dias, este é "um ensaio sonoro amplo, experimental - pois claro, mas é também uma piscadela de olho algo roqueira - porque não - e alternativa - muito. Marcadamente ambiental, "A Derrota da Engrenagem" é uma viagem experiencial feita de matizes cruzadas, ideias, técnicas, formas". É essencialmente nesta ideia de experiência, de exploração dos limites, de consciencialização do que está para lá da orla que delimita o núcleo, que a atmosfera da música de The Astroboy se vai consumindo - nos vai consumindo. É do cruzamento de uma normalidade criativa com uma outra vertente de maior complexidade, nas imagens, na construção global do quadro, que "A Derrota da Engrenagem" mostra parte do seu interesse. É uma experiência curiosa, um cruzamento de várias - e possíveis - dimensões da criação sonora. Experimente-se.
O disco terá igualmente uma versão em CD, com um tema extra e com embalagem concebida pela Cãoceito (a edição é limitada).»
- Rui Dinis [A Trompa] / March 01, 2007
«Luis Fernandes, nouvel artiste du label Test Tube, joue sur les images et les sons. Tout d'abord, du visuel, une photo d'Amstrad CPC (faudrait que je ramène le mien de chez mes parents, d'ailleurs!), je m'attendais à une musique très inspirée des années 80, électro à coup sûr. Des deux premiers morceaux, pas de trace de sons de ce mythique ordinateur. Je suis un peu déçu, là! Mais bon, faut pas s'arrêter à ça non plus, car The Astroboy est un projet plus que séduisant. Mêlant post-rock et électro relativement minimaliste, quelques samples bien sentis et des guitares aériennes. Et, même s'il y a tromperie sur la marchandise du fait de la couverture, je reste très agréablement surpris. Y a même un côté pop que je n'avais pas entendu chez Test Tube depuis bien longtemps. Pour les titres des chansons, vous irez voir vous-mêmes, la paresse me bloquant momentanément les doigts...»
- LaFresto / February 28, 2007 |
|
Player:
Get the Flash Player to see this player.
Copyleft:
cover:
©2007 Internet
©2007 aeriola::behaviour
music:
©2007 Luís Fernandes
©2007 test tube
This work is licensed under a Creative
Commons License.
How to download
music tracks:
• right click the individual links
to the files;
• choose 'save as' and
point it to the place of your preference (eg:
your 'desktop');
• single click usually
works, too.
How to play music
tracks:
• choose an appropriate mp3/ogg player
(we recommend Winamp)
and install it on your system;
• usually,
you double click the music files to play them,
but you might want to follow the program's specific
instructions. |
|
|